O REGRESSO DE TOMMY – 3

tommy-cabecalho

Iniciada no nº 938 d’O Mosquito, esta nova aventura de Tommy vai seguir um rumo diferente, abordando o espírito supersticioso da gente do circo, que acredita firmemente ser vítima de bruxedo quando uma série de estranhos acidentes começa a perturbar a vida normal da sua pequena comunidade, preocupando até Mr. Bingham, o director da companhia.

tommy-m-939-capa-468Nessa época, O Mosquito, nitidamente a atravessar uma boa fase, com grande abertura às séries americanas, publicava também o Príncipe Valente (por Hal Foster) e Necas, Tonecas, Timóteo, Leocádia & C.ª (por Knerr), criações que em 1948 estavam no auge da sua popularidade em todo o mundo.

O resto do sumário era preenchido por uma hilariante série inglesa, com desenhos de George Parlett, intitulada D. Basílio Alcoforado e Alberto, um Seu Criado, e pelos magníficos trabalhos de dois autores portugueses: E. T. Coelho, com O Caminho do Oriente e A Lei da Selva (ambos já na recta final), e José Garcês, com A Maldição Branca, história com que se despediu dos leitores d’O Mosquito.

Quanto a Tommy, o Rapaz do Circo — que continuava a ocupar lugar de destaque nas capas da revista, com legendas, por vezes, também a cores (de efeito pouco estético) —, assinale-se a sua ausência nos nºs 940 e 942, certamente por razões de paginação, além da falta de uma vinheta no nº 939, substituída pelo texto de outra história. É caso para afirmar que n’O Mosquito o texto parecia ter mais importância do que as imagens!

As tiras a seguir reproduzidas, correspondentes às datas originais de 7/10 a 18/10/1947, foram publicadas nos nºs 939, 941 e 943.

tommy-m-943-469